MPRJ inicia III Semana Dialogal sobre violência contra a mulher e de gênero
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Instituto de Educação Roberto Bernardes Barroso (IERBB/MPRJ), da Ouvidoria da Mulher e da Ouvidoria do MPRJ, deu início, nesta segunda-feira (26/08), à III Semana Dialogal: Reflexões Sobre Violência Contra a Mulher e de Gênero.
O encontro contou com a participação inicial do diretor do IERBB, o promotor de Justiça Leandro Navega, e do ouvidor do MPRJ, Augusto Vianna. Em seguida, sobre o primeiro painel, “Violência contra a mulher e suas nuances”, o procurador de Justiça do MPRJ, Antonio José Campos Moreira, trouxe uma abordagem jurídica, a partir da ótica da Lei Maria da Penha, em casos de violência doméstica.
Já a promotora de Justiça Carina Rodrigues de Senna D' Avila abordou a importância da capacitação na prevenção de feminicídio. “Temos um número alarmante de feminicídios, e esse número ainda não conta a subnotificação, ou seja, casos que a gente não consegue enquadrar como causados por questões de gênero. Então, a importância de estarmos aqui hoje é relevantíssima. É preciso saber quais são as formas de violência para que consigamos identificar se essa mulher está em um cenário de violência”, afirmou.
O segundo painel "A Importância do Acolhimento na Oitiva das Vítimas da Violência Doméstica" teve como palestrantes o médico psiquiatra Ervin Cotrik, que falou da relação da psiquiatria com a violência doméstica; e a consultora em Ouvidorias e Integridade Institucional, Cristina Ayoub Riche, que falou sobre a naturalização da violência contra a mulher, o acolhimento das vítimas e a criação de redes multidisciplinares de apoio.
Também estiveram presentes a assistente da Ouvidoria, Dina Maria Furtado, Eduardo Lima Netto, subprocurador-geral de Administração, a procuradora de Justiça Patricia Glioche, coordenadora de Promoção dos Direitos das Vítimas, que atuou como mediadora do primeiro painel, e a procuradora de Justiça Patrícia Carvão, coordenadora-geral de Promoção da Dignidade da Pessoa Humana (COGEPDPH), que atuou como mediadora no segundo painel.
Por MPRJ
