Foi realizado nesta segunda-feira (20/05), pelo Instituto de Educação Roberto Bernardes Barroso do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (IERBB/MPRJ), em parceria com o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), o encerramento do segundo módulo do Programa de Capacitação em Investigação Penal no Crime Organizado. Em formato híbrido, o tema foi “Acordo de Não Persecução Penal na Justiça Penal e Militar”.
A mesa de abertura foi composta pelo procurador de Justiça Antonio José Campos Moreira, pelo coordenador do GAECO/MPRJ e organizador do curso, Fabio Corrêa; pelo diretor do IERBB/MPRJ, Leandro Navega, e pela promotora de Justiça Talita Nunes Harduin.
“Esse é o encerramento do nosso segundo módulo de capacitação e agradeço ao IERBB, ao professor Leandro, por ter realmente comprado as nossas ideias desde o início, e aos servidores do IERBB que também se empenham bastante para que esse curso aconteça. Tivemos a primeira aula com o Rogério Sanches, falando sobre colaboração premiada, e depois Rodrigo Storino e William Coelho, falando sobre técnicas de investigação e negociação com a interface com a investigação penal e a parte de tutela coletiva. E agora, o nosso fechamento com chave de ouro, com o professor Antonio José, uma referência com sua atuação profissional, o professor de todos nós”, ressaltou Fabio Corrêa.
O curso teve por objetivo aprofundar profissionais de Direito nas temáticas de negociação e persecução penal. O procurador de Justiça Antonio José falou sobre o surgimento do ANPP, de que forma pode ser empregado, os pontos onde há controvérsias e o acordo no caso de crimes militares. Após a palestra, os participantes puderam fazer perguntas e tirar dúvidas.
“É sempre importante esse diálogo com os colegas. Não apenas falar como professor, mas trocar ideias, trocar impressões e procurar estabelecer um pensamento institucional. Fazer com que o Ministério Público, a partir desses encontros, desses debates, possa extrair linhas de atuação que venham a ser implementadas. Então, esses encontros são fundamentais, não apenas por esse aspecto pedagógico de dar conhecimento, mas, sobretudo, pela troca de ideias e de experiências”, afirmou Antonio José.
“No ano passado, a escola teve entre sete mil alunos a mais, tanto no formato presencial quanto no digital. Isso é muito importante porque não estamos só capacitando os nossos membros e servidores, mas temos dado um enfoque muito grande para os colaboradores que estão junto com o Ministério Público, um objetivo primordial da instituição”, disse Leandro Navega.
Por IERBB/MPRJ em 20/05/2024